As outras autobiografias
de Pierre Delalande, plagiador involuntário de Byars
Tudo o que fica é
subliminal.
O que dizem os livros é
uma particular atenção.
As balas da linguagem
precisam de seda.
O bem não consegue
encontrar a completude.
Talvezes é o que prefiro.
O beijo aperfeiçoa.
Boche é a ilusão da
origem.
Expus-me estilizado para
encontrar a atenção.
Talvezes é o que dizes
sobre ti.
Em lógica as regras são
para olhá-las.
Eu é o que disse sim antes
do suspiro perguntar.
A àgua é a minha
obra-prima.
Eu gosto das misturas que
não desapontam.
Suspiro nas mangas.
Tudo fica a olhá-las.
Soprava do rodapé da
página uma aragem dourada.
Uma nota de Deus vestida
de matemática.
Quando te esquecer como
sei se te esqueci?
Pensarei nisso com a
pergunta acesa.
Somos todos bolos no
Japão.
Editei a revista do
extraordinário.
Poliptico significa a
perfeição do múltiplo.
Uma autobiografia anónima
como se chama?
Queres ser grande no
anonimato?
Ser perfeito é estar
cheio de algo imperfeito.
O estilo é estar bem vestido.
Sou o estudo.
A minha barba tem 100
anos.
Fui 100 máscaras.
Qual é a coisa mais directa?
Matemática difarçada de
fome.
A tua leitura é uma
posse.
Inventei o Museu da Fome.
Um exemplo em 5 bananas.
Sou o estilo?
Quero ser vivertido?
Sou o estudante chinês de
Halifax, nas escadas de Nova Iorque num dia pálido.
Estou numa autobiografia
em 100 minutos de emergência.
Abotoo as minhas camisas para
comprimir a minha exposição.
A fama é melhor com
esferográfica.
Qualquer frase é posse?
A biblioteca é já os
livros que hão de vir, mas devagar.
Fiz muitas hipótese
chamadas "uma obra a divulgar".
Numa exposição pela
primeira vez casei por muitos anos.
Fiz a bomba atómica ao
namorar 12 mulheres.
Einstantânea.
Gosto de pedidos.
Andam a Shakespecular
sobre mim.
Gosto das mangas, dos
mangas e de mangas.
Ainda conservo um Japão 7 vezes mais novo.
Estou cheio de
consistência no pensamento?
A matemática numa frase
pode ser uma convidada.
Expus ao dizer? O quê?
Expus 100 lugares para o
que foi perdido.
Expus 100 linhas de
autocarro para um publico apressado.
A ideia de mostrar é a
minha flor preferida.
Comi uma obra por divulgar.
A gargalhada da intimidade
instantânea?
Criei uma pergunta que se
acaba como o Verão.
Juntarei toda a
públicidade instantânea?
O qual é o assim.
Vivo num Chapéu.
Comi o meu fato de celebração
branco.
Este exemplo escolhi-o
para uma pessoa só.
Estás pronto?
7 ilhas na coisas de
Wittgenstein.
Tenho um lado que
facilita o impossível.
O Interior é de um cor-de-rosa
exemplar.
Gosto de mobiliário
fantasma.
O que ignoro torna-me
disponível.
A primeira intimidade é instantânea?
Fiz disciplinas. Deram num
livro.
Uma exposição de "a
meias".
Escrevi 100 mangas de
Deus?
Vivo numa visão de
Wittgenstein?
Jonathan Swift
lembrava-se de Denver.
Avanço descrevendo a
irregularidade dos nomes.
Vivo num vestido do
mundo.
Uso alguma minúcia.
As frases num intelectual
são maiores.
O poeta é uma resposta para
a noção de engodo.
Eis Deus: "Dá-me um
animal?"
Na pergunta o mundo ainda
é nada.
Eu vírgulo as hipóteses
antes de estacionar.
Que pergunta é uma agravante
para a qual existem 100 livros ao
ano.
Exalto a memória com o estudo?
Posso falar sobre o
fingir raiva.
Satie, não estás rico?
Eu posso repetir no meu o
teu sorriso?
Sou o quando do mundo.
Experimenta outro mundo
outra vez.
Como um sonho o cosmos
tem personalidade.
Shakesperto.
As hipoteses ainda não
estam tão leves quanto a verdade.
Os críticos japoneses
usam o satori.
Andamos a comprar.
O gosto pensa-te como um
santuário.
Os números não pagam
dívidas.
As palavras são
distâncias simultâneas.
Uma frase que dá cabo do
cadáver putrefacto.
Escrever para não lhe repetir.
O juízo é a minha
autobiografia enfaixada de negro
Medir o comprimento do lugar
da atenção.
Um cor-de-rosa de berrantes
ideias.
A volta ao mundo em 12 notas
de rodapé.
Arrumar os quartos em
todo o cerebelo.
Fiz muitos extras.
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