Monday, August 06, 2007

dos «cadernos»


Preferimos os gracejos da filosofia e as trapalhices romanescas à chantagem permanente da verdade.

As memórias deformam o passado e tornam evidentes os seus entrelaçantes temas. Os diários disfarçam o mal-estar de um presente que não se pode agarrar. Sabemos que o passado foi mau, rude, violento, humilhante, mas as memórias dão-lhe laivos de glória, melancolia e a beleza necessária assim como os brilhos kitsch de inventadas felicidades.

A morte talvez seja uma ilusão mas a posteridade é uma certeza.

I’m proud of not being an author, even if I can perform the stupid role of an anonymous artist!

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